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A Europ Assistance Brasil, uma das maiores empresas de assistência e seguro de viagem do mundo, fechou um contrato de dois anos com a Solutis visando desenvolvimento em React JS, .Net e uma série de produtos da AWS, incluindo Lamba, SQS, Fargate ECS e Api GateWay.

Em nota, a Solutis não chega a abrir o volume total e escopo do contrato, falando apenas que o objetivo é “auxiliar a empresa em sua jornada digital com desenvolvimento de novas soluções para os negócios baseadas em tecnologias inovadoras”.

“A Solutis foi escolhida por ser uma empresa que possui inovação no seu DNA e trabalha com qualidade e agilidade. É o parceiro que estávamos buscando para ser uma extensão da TI da Europ Assistance”, afirma Pedro Paulo Cunha, Diretor de Tecnologia da Informação da EABR e da CEABS, uma empresa do grupo.

No Brasil desde 1996 como Europ Assistance Brasil, a companhia atua no mercado com foco em cinco linhas de negócios: automóveis, viagens, saúde, residencial e concierge.

Em 2014, adquiriu 100% da CEABS, empresa líder no Brasil em rastreamento, monitoramento, telemática e gestão de riscos e frotas.

SOLUTIS DESPONTA

A Solutis vem despontando no mercado de tecnologia.

No ano passado, a empresa anunciou que Paulo Marcelo, um executivo de destaque no mercado de TI brasileiro, como novo CEO.

Em conversa com o Baguete, Marcelo abriu a meta de triplicar nos próximos anos o faturamento da Solutis, que fechou 2018 com uma receita de R$ 100 milhões.

A história de Marcelo com a Solutis é antiga. A empresa foi fundada em 2011, como um dos primeiros investimentos do Unipartners, um fundo de investimento em tecnologia criado um ano antes pelo executivo e outros cinco sócios da Unitech.

A Unitech foi uma empresa de desenvolvimento de software fundada em 1995 que teve uma trajetória de sucesso no mercado brasileiro.

Em 2007 a Unitech se fundiu com a Braxis, formando o embrião da CPM Braxis, adquirida pela gigante francesa Capgemini em 2010 quando já tinha um faturamento na casa do R$ 1 bilhão.

Dentro da Capgemini, o executivo galgou posições até assumir o comando no Brasil, em 2014, da qual saiu no final de 2016 para o cargo de CEO na Resource, uma grande integradora brasileira de software.

Marcelo acredita que a liderança da Solutis é uma chance para surfar uma “terceira onda” no mercado nacional de software, depois da oportunidade gerada nos anos 90 pela tendência de outsourcing de TI e as arquiteturas cliente-servidor e a subsequente consolidação do mercado com grandes provedores dos anos 2000.

“A chance agora é para empresas de médio porte de desenvolvimento ágil, transformação digital e projetos em segmentos emergentes como fintech e outros nos quais startups podem criar negócios de grande escala”, acredita Marcelo.

Em outras palavras, a Solutis quer ser um competidor para novas empresas de desenvolvimento de software, como a C&IT (que fechou 2017 com um faturamento de R$ 400 milhões) e não para uma Stefanini uma Capgemini, ou outras empresas que atendem os grandes bancos do país.

Veja a matéria original no Baguete.