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Há pelo menos 6 anos se fala no fim do smartphone tradicional (pelo menos na forma como o conhecemos). Embora, tenha mostrado estagnação em 2018 e aponte uma recuperação leve para este ano em termos de vendas, o fato é que o mercado continua efervescente em matéria de tecnologia com os fabricantes brigando cabeça a cabeça para conquistar a próxima compra do usuário. Isso sem contar a guerra de Estado pela tecnologia 5G, hoje travada entre EUA e China. Mostra da corrida é que, nem bem anunciou o Pixel 3ª na GOOGLE I/O (maio/2019), e a gigante da tecnologia se viu obrigada a divulgar uma imagem oficial do Pixel 4. Para nós, que desenvolvemos aplicações, soluções e tecnologias mobile fica a dica de correr também com as tecnologias e tendências mobile.

pixel 4 google

 

Só no Brasil existiam cerca de 235 milhões de celulares em 2018, segundo a Anatel – e esse número não para de crescer. Saímos do Mobile First e estamos quase no Mobile Only. Cada vez mais utilizados para comunicação, entretenimento, transações comerciais e serviços bancários, é natural que, de tempos em tempos, surjam apostas sobre quais serão as tendências que nortearão esse mercado nos próximos anos – mesmo que ainda existam empresas que relutam em aderir ao mobile como ferramenta indispensável para o negócio.

 

 

E quais as tendências mobile mais relevantes

 

Mais megapixels

Depois que a Huawei lançou o P20 Pro com 40 megapixels contra os 12m mais comuns nos smartphones do topo, a corrida voltou. A Samsung anunciou a produção de câmeras de 48Mp que possivelmente só estarão no mercado em 2020. Aplicações que se utilizam das câmeras dos telefones poderão contar com uma definição muito maior, facilitando aplicações, por exemplo, de reconhecimento de imagem.

Leitores de impressão digital na tela

O leitor de impressão digital na tela do smartphone chegou ao mercado em 2018 pela chinesa Vivo. A tecnologia deverá crescer a partir do lançamento de tecnologia similar por 3 outros fabricantes chineses. As projeções de venda desses fabricantes apostam em fechar este ano próximo dos 100 milhões de sensores vendidos. Em 2018, já foram 42 milhões de unidades.

A tecnologia permitirá aproveitar melhor a parte frontal dos aparelhos aumentando o tamanho das telas e enterrando definitivamente as franjas (notches). Samsung e Apple, no entanto, ainda não se posicionaram para essa tecnologia.

Agora sim Inteligência Artificial

Os últimos grandes lançamentos podem ter decepcionado em termos de resolução de câmeras ou novas capacidades e inovações. Mas, a inteligência artificial vem evoluindo para justamente melhorar qualidade de imagens, sem novas evoluções de hardware, melhorar o consumo de bateria e nos assistentes pessoais. Mas, há bem mais o que tirar da AI. O monitoramento das ações e o entendimento do perfil do usuário possibilitará criar serviços e ofertas atraentes e personalizadas. Ou seja, a Inteligência Artificial passa a ser uma ferramenta perfeita para notificações e ofertas especiais em acordo com as necessidades e preferências do consumidor. A integração com o e-commerce possibilitará que as lojas detectem necessidades antes mesmo de o cliente fazer uma busca.

Realidades Virtual e Aumentada

O sucesso do Pokémon Go, em 2016, foi um sinal de que acoplar elementos virtuais em cenários locais (AR – realidade aumentada) e possibilitar que um consumidor entre em um universo 100% virtual (VR – realidade virtual) realmente chegaram. E para ficar.  Começaram no mundo dos games e agora abrem espaço para soluções no setor de varejo/ consumo, principalmente. Segundo pesquisa da Harvard Business Review, realizada em setembro de 2018, 30% dos executivos das áreas de varejo e tecnologia da informação pretendem investir em ações de AR até 2020. Redes de cosméticos já incluem testes virtuais de produtos, como a Sephora. A TokStok, por exemplo, possibilita colocar os moveis que pretende comprar virtualmente no ambiente do consumidor.

Omnichannel

omnichannel é o conceito de entender o usuário de maneira integrada, ou seja, observando suas interações tanto on-line e quanto off-line para complementar, unificar e melhorar a experiência de compra. Assim, desenvolver soluções deve considerar, cada vez mais, que o atendimento pode começar na sua loja física e terminar online e isso impacta processos logísticos, estratégias de PDV e Marketing, CRM etc.

Instant Apps

A ideia do Google é possibilitar acesso a aplicativos sem depender da memória do device. Foi lançado em 2016, mas só em 2018 começou a deslanchar e está se consolidando em 2019. Na prática, ele crie um ambiente de teste no browser do celular para que o usuário tenha acesso a todas as funcionalidades, sem baixar o app. Os desenvolvedores utilizam a mesma codificação do app nativo Android e que o Instant App seja parte do aplicativo e não uma substituição. Assim, o google está criando uma virtualização do device.

E não podemos esquecer ainda:

  • IA e chatbots possibilitarão uma experiência cada vez mais personalizada aos usuários porque coletarão informações detalhadas dos usuários de diferentes maneiras.
  • Os serviços baseados em geolocalização se aprimorarão para permitir que soluções próximas sejam detectadas de maneira cada vez mais eficaz.
  • A ascensão da interface por voz (que já é uma realidade) será ainda mais intensa em 2019.
  • 5G fixo para smartphones 5G. Com a distribuição do 5G para zonas rurais e urbanas, provedores móveis que possibilitará a oferta de novos serviços, mais ágeis e inovadores.
  • Com o crescimento do número de usuários, a privacidade do usuário também será uma das grandes prioridades da área de aplicativos em 2019.

 

O fato é que a tecnologia mobile evoluiu com grande rapidez, e a perspectiva é a de que esteja em todos os lugares – e de uma maneira muito mais ostensiva e mudando a vida das pessoas sob vários aspectos. Portanto, não há exagero ao afirmar que, seja na esfera pessoal, profissional ou simplesmente como entretenimento, a crescente maturidade dos usuários desencadeará infinitas oportunidade para empresas e organizações – desde que estejam sintonizadas ao zeitgest.