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5 perguntas para o CEO: Paulo Marcelo, da Solutis

Em entrevista, executivo com passagens pela Resource IT e Capgemini fala sobre desafios na busca por profissionais qualificados no mercado de TI

ComputerWorld

Luiz Mazetto

08/08/2019 às 12h00

 

Antes de assumir o cargo de CEO da Solutis Tecnologia no início deste ano, o executivo Paulo Marcelo já tinha liderado outras grandes empresas do setor de tecnologia no Brasil, como a Resource IT e a Capgemini.

Na entrevista abaixo, Marcelo fala sobre as diferentes experiências de sua carreira, as expectativas da Solutis para o segundo semestre de 2019, e os desafios envolvidos na busca por profissionais qualificados no mercado de TI. Confira!

Computerworld Brasil: Acabamos de encerrar o primeiro semestre de 2019 com o país ainda sofrendo com a crise econômica. Por isso, gostaria de saber como foram esses seis primeiros meses para a Solutis. E quais as expectativas da empresa para a segunda metade do ano? A meta continua sendo triplicar o faturamento obtido em 2018, de R$100 milhões?

Paulo Marcelo: Um primeiro semestre positivo, considerando que nosso posicionamento como um player novo de tecnologia com foco na aceleração digital dos clientes foi muito bem recebido pelo mercado e fechamos bons negócios. Identificamos projetos com entregas curtas e simples para resolver desafios de negócios, com ênfase no ágil e utilizando aceleradores. No segundo semestre, vamos colher resultados desta abordagem, sustentando o crescimento para atingir nosso objetivo de triplicar o faturamento em até cinco anos, chegando a R$ 300 milhões. Em 2018, a Solutis obteve receita de R$ 100 milhões e fechou o ano com 800 colaboradores.

CW: Falando nisso, você assumiu o cargo de Country Manager da Solutis no início do ano. Como a sua experiência anterior no mercado, com passagens por empresas como Resource, Capgemini e Unitech, te ajuda a comandar a companhia?

Paulo: Como CEO e sócio da empresa, tenho o desafio de viabilizar a nossa expansão de mercado e manter a diferenciação da companhia, com um time engajado e numa
plataforma moderna, orientada a fazer diferente do modelo tradicional de entrega. Nossa proposta é um modelo ágil, com entregas curtas e com impacto no negócio.

CW: Ao assumir o comando da Solutis, você destacou o foco em ampliar a fatia da empresa nos segmentos corporativos em SP e RJ. Esses são os principais mercados para a companhia atualmente, juntamente com a Bahia?

Paulo: Sim, considerando a escala e a demanda por tecnologias digitais, além das oportunidades de transformação no curto prazo.

CW: Cada vez mais, fala-se na importância da transformação digital para as empresas. Na sua opinião, as empresas brasileiras estão preparadas para essa transformação?

Paulo: Como a sociedade já é digital, não há escolha para as empresas. É aderir à jornada digital ou “morrer”. A diferença principal está na estratégia a ser adotada, a velocidade das mudanças e o alinhamento à cultura da organização.

CW: Recentemente, a Solutis promoveu um desafio para recrutar novos programadores. Nos últimos anos, a falta de mão de obra qualificada em TI no Brasil é cada vez mais discutida. Como vê essa questão e quais caminhos podem ajudar o país a superar este desafio no curto/médio prazo?

Paulo: Este é o maior desafio do mercado. Atrair, engajar e reter pessoas com base em um propósito claro e ambicioso. Ser capaz de gerar novas oportunidades para a evolução acelerada de carreira de um time jovem e interessado em aprender. Uma das estratégias da Solutis é investir na capacitação de talentos para reduzir a escassez de especialistas em TI. Recentemente, promovemos um desafio com candidatos ao cargo de desenvolvedores e programadores interessados em fazer parte do nosso time. O objetivo é oferecer aos vencedores treinamento gratuito nas plataformas .NET e Java. Recebemos mais de 470 inscrições para uma maratona de games com robôs e vamos contratar os 20 melhores.

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