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Design Thinking e UX (User Experience) se complementam para acelerar a transformação digital. O primeiro começa com uma necessidade ou problema. Por meio de uma abordagem centrada em pessoas e orientada pela empatia, colaboração e experimentação chega a uma solução, um protótipo, um MVP(Produto Mínimo Viável). Já a User Experience, UX, parte de uma solução, podemos dizer, e se propõe a fazê-la funcionar alinhada às expectativas e ao mindset dos usuários. Trafega por interface, interação, conteúdo, design industrial, entre outros. As duas abordagens têm uma linha similar: o foco em pessoas.

A transformação digital vem apontando para Mobile, Social, CloudAnalytics. Uma jornada que não é tão simples. Ao contrário, essa jornada digital é bastante desafiadora e pode ser complexa e pesada. Lean e Design Thinking podem auxiliar a preparar a empresa para uma jornada mais incremental. User Experience Design (UX Design) também é essencial na transformação digital. Trata-se de um conjunto de práticas que garantem o design(no sentido pleno da palavra) de softwares, hardwares, mobile apps, websites e aplicações mais intuitivas, encontráveis, ergonômicas e eficazes.  Mas, há fatos que corroboram essa tese.

A visão holística e o foco no usuário do Design Thinking e da UX reduzem falhas e melhoram resultados do negócio

Segundo o consultor de UX, Thierry Raguin, 70% dos projetos de tecnologia falham por rejeição do usuários. O consultor aponta ainda que investindo em UX é possível reduzir em até 90% o número de chamados de suporte. A IBM e a Forrester, por sua vez, concluíram em uma pesquisa conjunta que o time to market dos projetos pode ser duas vezes mais rápido com o uso de Design Thinking, Lean, UX. Essas abordagens estariam reduzindo em 75% o tempo de design e em 33% o tempo de desenvolvimento.

Metade das organizações pesquisadas relatou ter eliminado processos redundantes, features ou serviços desnecessários. Ou seja, que só agregavam custo e tempo de design e desenvolvimento. E mais: 43% relataram que aumentaram o engajamento de consumidores aplicando essas abordagens ou similares.

Se voltarmos a Thierry Raguin e os critérios que o consultor define para se avaliar e estabelecer um patamar de UX que garanta o engajamento, a nossa afirmação fica ainda mais clara. Alguns dos critérios de Raguin são:

  • Encontrabilidade: a facilidade de o usuário encontrar o que procura, em um site ou aplicativo, por exemplo
  • Consistência: a homogeneidade da experiência de uso. Ou seja, a capacidade de entregar a mesma experiência em vários dispositivos e canais
  • Atratividade: o quanto o conteúdo é atrativo e engajador
  • Visual: o quanto a estética dos canais torna agradável seu uso
  • Nível de Intuição: facilidade de uso e entendimento;
  • Assertividade: o quanto atende à expectativa ou desejo do usuário
  • Utilidade: o quanto, recursos, funcionalidades, informações, etapas tem de utilidade prática.

A grande questão é que a transformação digital pode ser menos complexa com uma jornada mais colaborativa e centrada em pessoas. Em outras palavras, substituir o foco no cliente pelo foco do cliente, um dos pilares do Design Thinking – e que nos leva ao UX Design. Em suma: Design Thinking para criar soluções, User Experience Design para convertê-las em experiências engajadoras.