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Já se vão 10 anos em que a série “House of Cards” começou a ser concebida pela Netflix. A primeira temporada foi lançada em 2013. O sucesso da série, depois abatido pelo escândalo Kevin Spacey, expôs ao mundo a importância do Analytics. Para quem não se lembra, a Netflix não move um passo de uma produção, de sua programação sem dados coletados e analisados. É uma grande lição para qualquer área de negócio e toda empresa que quer desenvolver mais a cultura de resultados.

A Netflix rompeu as estruturas do mercado de entretenimento fazendo isso:  analisando cada clique, pausa, maratona (quando você assiste inúmeros episódios em sequencia de uma mesma série), aceleração e desaceleração de frames, e “ene” outros fatores. Foram 30 milhões de plays, analisados, 4 milhões de ratings e 3 milhões de buscas que mostraram que o público da Netflix gostava de séries políticas, de personagens femininas fortes,  assistindo muitos filmes estrelados por Kevin Spacey e outros tantos dirigidos por David Fincher.

Analytics: muitos desafios à frente

Possivelmente, não existe hoje quem duvide de que que a coleta e análise de volumes grandes de informações sobre suas operações e o comportamento dos seus consumidores dá velocidade à tomada de decisão e, principalmente, reduz a possibilidade de erros. Porém, ainda há muito o que fazer nesse campo.

Talvez o principal deles seja capital humano. Nem só de inteligência artificial vive a transformação digital e encontrar pessoas capacitadas ou bons processos de capacitação de de times para lidar com as informações e respirarem a cultura de resultados vem se tornando um grande desafio.

Há outros ainda. Por exemplo, como conseguir garantir qualidade de dados e sua consistência quando coletamos dados em diversas fontes, formatos. Ou ainda, como fazer toda a coleta e análise em tempo compatível com o seu “time to market”.

De qualquer forma, as empresas estão evoluindo nessa direção. Segundo a consultoria IDC, em 2018 o mercado de big data & analytics no mundo movimentou mais de US$ 160 bilhões e deverá chegar a US$ 260 bilhões em investimentos em 2022. Não se pode portanto subestimar a rapidez com que o concorrente vai capturar aqueles dados que o posicionarão melhor no mercado. Como de fato aconteceu com a Netflix face aos produtores tradicionais de conteúdo e entretenimento.

Analytics: algumas tendências

No “Hype Cycle for Analytics and Business Intelligence 2019”, a consultoria Gartner cinco tendências que irão impactor o Mercado em matéria de inteligência dos negócios. São elas:

 

 Augmented analytics

Augmented Analytics utiliza Machine Learning e Inteligência Artificial para automatizar a preparação de dados e a descoberta de insights para os negócios.

 

Cultura Digital

O Gartner aponta que mais do que tecnologia, as empresa vão necessitar cada vez mais de uma aculturação digital, que envolve não só saber trabalhar com as informações, mas, também, conceber uma ética digital e como trabalhar garantindo proteção à privacidade. Segundo a consultoria, essa “alfabetização digital”, irá atingir todos os colaboradores das empresas.

 

Relationship analytics

A tecnologia avança na análise de dados não estruturados e que mudam com rapidez ou constantemente para gerar contextos e interrelações. O propósito é melhorar a precisão das previsões e da tomada de decisões.

 

Inteligência de Decisão

Segundo o Gartner, alguns modelos de decisão são pouco previsíveis hoje pela incapacidade de analisar e explicar os fatores de incertezas. A inteligência de decisão é um modelo que irá unir técnicas tradicionais e avançadas para projetar, modelar, alinhar, executar, monitorar e ajustar modelos de decisão.

Já se passaram 10 anos. Será impossível esperar mais 10!

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