Em nosso último post, abordávamos os desafios do varejo e como o uso de Inteligência Artificial e Advanced Analytics serão cada vez mais utilizadas para promover experiências de consumo mais interessantes, agradáveis e divertida aos clientes. Neste artigo de hoje, escolhemos cinco das incontáveis tendências que auxiliarão marcas e operações de varejo nessa jornada de transformação.
De acordo com o Cisco Global Mobile Data Traffic Forecast, em 2020 haverá 5,5 bilhões de usuários móveis, cerca de 70% da população mundial. Segundo o Panorama do Comércio Móvel no Brasil, 85% dos brasileiros que possuem smartphones afirmam fazer compras utilizando o dispositivo. Ou seja, rapidamente mobile first caminha para o mobile only. O site mobile é a fundação. Mas, é muuuuito insuficiente. Mobile passa a ser o fundamento do Ominichannel. Traduzindo um pouco:
Os Chatbots já são amplamente utilizados. São rápidos e disponíveis a qualquer hora, de qualquer lugar. Suas habilidades precisam ser evoluídas cada vez mais para aumentar sua efetividade e reduzi a sensação de, digamos, para sermos polidos, vazio de inteligência. Mas, não para por aí. Em 2020, veremos mais vendas serem realizadas online e com auxílio de bots ou outros tipos de aplicação com inteligência artificial.
É sempre recorrente a pergunta: o varejo físico vai deixar de existir? Provavelmente, será bastante diferente, tornando-se, mais e mais, lojas de experiência. Para alguns perfis de consumidor (e não é uma questão de afeição pela tecnologia), ir à loja física é quase uma necessidade. Alguns produtos ele deseja ver, tocar, sentir. Além disso, há comprar urgentes e a desconfiança de que aquele delivery (quase) real time irá falha.
Essas sensações, desejos ou necessidades irão se arrefecer a parti de 2020 com os investimentos mais consistentes em estratégias de marketing sensorial.
E o que é marketing sensorial? A utilização dos sentidos em seu processo de venda – visão, olfato, paladar, audição e o tato. OK. Mas, estamos falando de novo de lojas físicas, certo? Também. Imagine, o consumidor na vitrine de uma loja de roupas e você querendo vender café e pão de queijo do outro lado do shopping. Eis que no corredor dessa loja, um dispositivo solta um aroma de café tirado na hora. Ao mesmo tempo, você envia um anúncio para o smartphone desse consumidor. Hummm… vendeu.
O QR Code está aí e você pode proporcionar que seu consumidor acesse receitas, vídeos, fichas técnicas, recomendações, stories no Instagram. Mas, isso talvez se torne mais rápido do que se imagine, a idade da pedra da interatividade. Aqui mesmo no Brasil, uma startup uniu reconhecimento de imagem com uma identidade geoespacial. Ou seja, bastaria o consumidor levantar o produto da prateleira para acionar dispositivos de odor, música, vídeo, mensagens…
Os meios de pagamento têm de se tornar cada vez mais práticos e rápidos. Por aproximação do smartphone, por mensagem, por biometria… Em 2020, o segmento de varejo deve acelerar a adoção de tecnologias como:
Vale ressaltar que o segmento de varejo enfrenta mudanças diuturnas e é certamente o setor que mais sofre impacto (e ganhos) das tecnologias emergentes e desse mindset digital do consumidor. Nossa missão, neste blog, é discutir um pouco essas mudanças e oportunidades. E sem nunca perder de vista que estamos falando de conexões humanas e de pessoas que passam a pertencer a essas comunidades que nascem em torno de serviços, produtos, marcas.