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Em meio à pandemia, idos de 2021, o temo Banking as a Service ganhou força ao lado de Open Banking ou Open Finance. Banking as a Service, ou BaaS, refere-se à abordagem (e tecnologias) que permitiriam que qualquer empresa passe a oferecer produtos financeiros, independente de sua atividade. Ou seja, sem a necessidade de ser uma instituição financeira. 

Assim, uma operação de varejo estaria apta a emitir cartões de débito ou crédito, abrir uma conta digital, receber pagamentos, fazer transferências e por aí vamos.  Aparenta ser o mundo Fintech elevado ao infinito.

O BaaS, Banking as a Service avançará?

As Fintechs tornaram-se um fenômeno recente porque o consumidor desejava mais opções de produtos e serviços, outras abordagens, mais facilidade, novos modelos de negócios, mais agilidade, menos burocracia e, principalmente, mais conveniência.

De qualquer forma, fica sempre a idéia de como o BaaS se viabilizaria. Pegando o exemplo do varejista, não seria muita coisa para se pensar e posicionar nessa operação que já é complexa, nervosa e demandante?

Sim. Mas, por outro lado, o BaaS funciona ligando empresas que querem oferecer serviços financeiros àquelas que já prestam esse tipo de serviço ou produto. Assim, poderíamos traduzir o BaaS como uma espécie de terceirização. Em outras palavras, esse varejista torna-se um canal de uma instituição financeira; pega um produto e o “vende como serviço”.

O BaaS já é uma realidade!

Avanços tecnológicos e regulatórios tornaram viável a distribuição de produtos financeiros via canais não financeiros. Trata-se de uma democratização dos serviços financeiros e uma cobertura de mercado com a qual nenhuma instituição financeira tradicional havia sonhada até então.

Um estudo do IMR Instrospective Market Research  mostra que, em 2021, O BaaS foi um mercado de US$ 1,4 bi no Brasil. Se fizermos um paralelo com as Fintechs, o Brasil conta hoje com 1.264 fintechs, segundo levantamento consultoria de inovação Distrito, realizado em dezembro de 2021.

O BaaS constitui-se num atalho para a viabilização de bancos digitais e novos meios de pagamento. Além disso, é uma “arma” para o contra-ataque de instituições financeiras tradicionais pulverizar seus produtos e posicionar-se de maneira mais rápida e efetiva nesse novo mundo digital. Hoje, o BaaS já está ajudando essas instituições financeiras a criar novos modelos de receita.

Grandes instituições do Brasil já estão devidamente embarcadas nessa tendência/ modelo para ampliar participação em conta digital, Pix indireto, entre outros produtos e serviços. Sob as benções dos BaaS, estão sendo criada opções como credit as a service (CaaS) e investment as a service (IaaS).

Um desses bancos alcançou 120 milhões de transações na sua plataforma BaaS, agora em 2022 – um crescimento de 154% sobre o mesmo período de 2021.

Para concluir, o Digital Banking Report detectou que 85% das instituições financeiras acreditam que os maiores impactos desencadeados pelo Open Banking serão sentidos durante os próximos cinco anos. O BaaS segundo executivos entrevistados seria a porta de entrada para criar um ecossistema bem posicionado para o Open banking.